domingo, 25 de outubro de 2009

Sobre as diferenças que igualam governo e oposição

Por Josias de Souza (http://josiasdesouza.folha.blog.uol.com.br/ )
Como distinguir um oposicionista de um governista, no Brasil? No passado longínquo, era fácil. O governo vestia farda. No passado recente, também era simples. A oposição usava barba. Só mais recentemente a barba foi aparada e perdeu o significado ideológico.

Pelas companhias? Impossível. O líder do governo –qualquer governo— é o Romero Jucá. A governabilidade está sempre nas mãos do PMDB. Pelo discurso? Não dá. Todo mundo é a favor da felicidade, dos investimentos sociais e da estabilidade econômica. Todos contra a corrupção, o câncer e o chope quente.

Também não adianta recorrer a testes pseudocientíficos. Experimente atirar um governista e um oposicionista num tanque com água. A massa de ambos vai se deslocar no líquido de modo semelhante no líquido. Os dois vão espernear do mesmo jeito.

Graças a essa indistinção, soaram estranhas as críticas feitas pela oposição, nesta quinta (22), à entrevista que Lula deu ao repórter Kennedy Alencar. A certa altura da conversa, instado a comentar o laxismo ético da coalizão política que o cerca, Lula disse: "Se Jesus Cristo viesse para cá, e Judas tivesse a votação num partido qualquer, Jesus teria de chamar Judas para fazer coalizão".

Rodrigo Maia (RJ), presidente do DEM, disse que Lula conduz “um governo pragmático que, para garantir sua sustentação, faz aliança até com o pior traidor". Presidente do PPS, Roberto Freire (PE) ecoou Maia: "A comparação com Jesus Cristo e Judas, para quem é católico como ele e cristão, como boa parte da população brasileira, é uma violência...”

Violência “...para justificar todas as bandalheiras e traições que permitiu que se fizesse em seu governo”. Vice-líder do PSDB, Álvaro Dias também subiu no caixote: "Há uma relação de promiscuidade entre o presidente e os partidos que o apóiam”.

Beleza. O diabo é que FHC, assim como Lula, também se entregara, com despudor inaudito, às relações partidárias hetedodoxas. Nascido de uma dissidência supostamente ética, o PSDB contribuiu decisivamente para o esfarelamento moral que toma o país de assalto.

Nem nos seus piores pesadelos, os brasileiros esclarecidos supunham que FHC e suas alianças exóticas produziriam cenas como aquelas de abril de 2000. Uma imagem na qual ACM e Jader aparecem se xingando de ladrão no plenário do Senado. Àquela altura, os dois eram aliados de cinco anos do tucanato.

Do mesmo modo, a esquerda dita socialista jamais imaginara que Lula, seu melhor representante, fosse presidir uma aliança como a atual. Uma coligação que dá prontuário novo a Jader. E que santifica de Renan (ex-ministro de FHC), a Sarney, passando por Collor.

De duas uma: ou FHC e Lula não estiveram à altura das suas oportunidades ou os tempos não estiveram à altura dos dois. Nesse ambiente, caberia ao eleitor distinguir o Cristo do Judas. Mas 20 anos de democracia não conseguiram produzir no Brasil o eleitorado consciente. Por ora, o brasileiro frequenta o enredo da peça no papel de bobo necessário à preservação da pantomima.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

O que explica Rio-2016? A vocação inata do Brasil para a felicidade

Por Juan Arias (El País, 14/10/2009)
O fato de o Rio de Janeiro ter ganhado a disputa para hospedar os Jogos Olímpicos de 2016, deixando para trás cidades de grande prestígio como Madri, Chicago e Tóquio, já foi analisado de todas as formas. Tudo foi dito. Que a América do Sul já merecia uma Olimpíada. E é verdade. Que o Brasil é hoje a potência econômica emergente da região. Também é verdade, assim como que boa parte da vitória se deveu à enorme popularidade mundial do carismático ex-metalúrgico e hoje presidente Luiz Inácio Lula da Silva. E com ele a atuação do deus do futebol, Pelé, e do mago carioca Paulo Coelho, que soube ganhar a simpatia das mulheres dos delegados do Comitê Olímpico Internacional (COI), as quais convidou para jantar em um restaurante em Copenhague, em um clima de felicidade brasileira. Ou terão sido só as imagens das belezas únicas da mágica cidade carioca? Também, mas não só.
Existe outro elemento pouco destacado, que é a vocação inata do Brasil e dos brasileiros para a felicidade, que acaba se irradiando internacionalmente, contagiando o mundo. Se houvesse sido feita uma pesquisa nacional, teria aparecido que nesse dia 100% dos brasileiros se sentiram felizes quando o presidente do COI abriu o envelope e apareceu Rio de Janeiro como vencedora da competição para realizar os Jogos Olímpicos de 2016. Os brasileiros, que gozam de uma formidável coesão nacional, estão sempre abertos para acolher qualquer motivo para ser felizes. E abrigar os jogos lhes causou orgulho e felicidade. E não escondem isso - outra característica do brasileiro.
Em minha primeira entrevista com a atriz de cinema e teatro Fernanda Montenegro, quando cheguei ao Brasil, há dez anos, ela me disse algo que nunca esqueci e que mais tarde pude tocar com a mão: "A diferença entre um europeu e um brasileiro é que o brasileiro não se envergonha de dizer que é feliz, e o europeu, sim".
Qualquer um que passa pelo Brasil, por turismo ou trabalho, sente-se rapidamente capturado pela cordialidade, a exuberância afetiva, o acolhimento alegre de sua gente, do norte ao sul do país. "É que com os brasileiros não se pode brigar, porque sorriem até quando você fica nervoso", me disse um correspondente argentino. É verdade. A vocação do brasileiro é mais para a paz, a amizade, o entendimento mútuo, o desejo de agradar, do que para a guerra ou a disputa. E então, o que acontece com a violência que mata no Brasil mais que em outros países? Não é uma violência brasileira, mas produzida pelo câncer do tráfico de drogas.
A melhor arma do brasileiro continua sendo o sorriso. O catedrático de estética da Universidade do Rio Isaías Latuf foi indagado em plena na rua em Buenos Aires se era brasileiro. "Como percebeu?", ele perguntou. E a resposta foi: "Por seu sorriso".
Segundo uma pesquisa realizada em 2008 em 120 países pelo Instituto Gallup e apresentado pela Fundação Getúlio Vargas, a felicidade do brasileiro é superior a seu PIB. O jovem brasileiro aparece com uma avaliação da felicidade superior à média mundial. O estudo revela que os jovens brasileiros entre 15 e 29 anos apresentam maior esperança de ser felizes nos próximos cinco anos do que os jovens do resto do mundo. E essa esperança de felicidade alcança 9,29%.
Os psicólogos tentaram analisar esses dados. Como é possível que os jovens de um país que aparece somente no 52º lugar no índice mundial de renda se sintam os mais felizes do planeta? O psicólogo Dionisio Benaszewski atribui isso ao fato de que, segundo a mesma pesquisa, os jovens brasileiros valorizam mais a felicidade do que o trabalho ou o dinheiro. Se há algo que de fato eu constatei no Brasil é que a maioria dos cidadãos, até os mais pobres, não vivem para trabalhar; trabalham para viver e para viver felizes. É quase impossível conseguir que alguém queira trabalhar em um domingo, mesmo ganhando o dobro. Costumam dizer: "Ah, não, domingo não dá".
Segundo Benaszewski, existe outro elemento gerador de felicidade no Brasil, que é causado pelas boas relações existentes entre membros da família e entre vizinhos. Aqui a rede de solidariedade, sobretudo entre os mais pobres, é formidável. Um exemplo disso são as favelas do Rio, que entre elas se chamam de "comunidades". E o são. O elemento afeto nas relações e o afã por ajudar-se mutuamente nas adversidades, ou de desfrutar os momentos felizes, são proverbiais.
Costuma-se dizer que os brasileiros sabem tirar felicidade até das pedras. Eles a buscam na alegria e na tristeza. No dia em que o Rio ganhou como sede dos Jogos Olímpicos, um casal de jovens brasileiros entrevistado em Madri por um repórter do programa de Iñaki Gabilondo disse algo mais ou menos assim: "Não fiquem tristes. Venham para o Rio, que é uma cidade maravilhosa, que se sentirão felizes". Pensei que, se tivesse sido o contrário, se Madri tivesse ganhado e o Rio, perdido, a jovem também teria se consolado de alguma forma, dizendo que estava feliz na maravilhosa cidade de Madri.
Assim são os brasileiros. São mergulhadores no mar da felicidade e, como não escondem isso, acabam contagiando os outros. Sem dúvida esse contágio também teve a ver na hora da votação em Copenhague.

Maradona e seu "divino" baixo nível

Por Murillo Victorazzo
Bastou o árbitro apitar o final do jogo e pronto: Diego Maradona e jogadores saíram comemorando com um misto de alegria, alívio e - principalmente - amargura e rancor. Abraçados em uma roda em frente a torcida argentina que fora a Montevideo ver sua seleção garantir a QUARTA vaga sul-americana para a Copa do Mundo de 2010 ao vencer o Uruguai por 1 a 0, "el pibe d'oro" e seus atletas destilaram um corolário de palavrões e palavras de baixo calão. O alvo? A imprensa, claro. "Chupem", "mamem" para lá, "p... periodistas, la p...que los parió" para cá...
Ah, a imprensa, essa grande culpada dos males do mundo, que torce contra sempre seu país - seja aqui ou na vizinhança...Um corvo cuja alegria é transformar sadicamente as figuras públicas em carniças...Antes fosse assim, pois saberíamos onde cortar nossos males...(alguns podem não entender, então é bom frisar que isso foi uma ironia!)
Afinal de contas, a seleção argentina queria o quê? Que a imprensa elogiasse as suas atuações ridículas? Quase foram eliminados, mesmo estando em disputa quatro vagas! Esse time presenteou sua torcida com atuações bizarras contra timecos que estão anos-luz da tradição alvi-celeste de futebol. A verdade é que o time de Maradona não fez nada mais do que sua obrigação.
Seria estranho e digno de repúdio que "los periodistas" elogiassem um time que só apanhava - principalmente por ter em seu elenco ótimos e bons jogadores! O papel da imprensa espotiva é críticar quando jogam mal e elogiar quando jogam bem. É simples, mas algumas personalidades são tão megalomaníacas que não aceitam uma sílaba de crítica.
É verdade que alguns jornalistas, em certos casos, atravessam o sinal e levam para o pessoal. Contudo, em se tratando de Maradona, um Deus na Argentina, é impensável ter havido isso. Houve apenas (fortes, sim) críticas, mas merecidas a um treinador que convocou 80 jogadores em sete jogos e quase entra para história por nao ter classificado seu país para uma Copa do Mundo.
Parece que "el Diós" porteño, como, por sua genialidade, poucas vezes foi merecedor de críticas DENTRO das quatro linhas, pensava que era imune a elas. Levou demais ao pé da letra o status de "Deus".
Nesse aspecto, ponto para nosso ex-treinador Carlos Alberto Parreira, que em 1994, depois de ter apanhado muito mais do que qualquer treinador, soube vencer. Parreira comemorou, sem precisar verberar desaforos. A taça em sua mão já dizia tudo. E ninguém mais do que ele sabia os jornalistas que tinham exagerado nas críticas.
Deve ter ficado marcado tais nomes internamente na cabeça e coração de Parreira, que sabia que os outros - tanto jornalistas que criticaram merecidamente e no tom certo, como, principalmente, a torcida - não mereciam assistir a cenas patéticas de amargura e/ou falta de educação. Admite-se até alguns desabafos na hora da adrenalina alta, mas baixaria só mostra o tipo de pessoa que são os que a externa.
Lendo os jornais argentinos de hoje, poucos fazem elogios à qualidade do jogo de ontem; apenas comemoram a classificação. A sensação de alívio está estampada nas capas dos jornais de nossos "hermanos". Ficar fora da Copa seria um tiro do coração da , outrora, gigantesca autoestima argentina (já não bastasse a decadência sócio-política e econômica...). Nenhuma incoerência, até agora, a ponto de elogiarem Maradona como um novo mago da estratégia.
Baixaria como a de ontem nem o Dunga em seus momentos mais ranzinzas. E sabe por quê? Porque uma coisa é desabafar, ser amargurado, ainda que se lamente essa postura; outra é ser mal educado e de baixo nível. Em uma coletiva mandar "chupar" os que estão à sua frente TRABALHANDO? E com milhões de pessoas assistindo!
Se não têm equilíbrio emocional para aguentar a pressão que é ser treinador ou jogador de seleções com camisas fortes, como Argentina e Brasil - e que Maradona, quase sempre, demonstrava ter como jogador -, que joguem a toalha. Querem ter dinheiro, fama e idolatria e ainda serem imunes a críticas? Tudo está no kit de seus empregos - tanto os louros como as pedras.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

O futuro do Mercosul

Por Mauricio Santoro (http://todososfogos.blogspot.com/)
Na semana passada retornei ao Iuperj, minha alma mater, para assistir a uma palestra do embaixador da Argentina no Brasil. O tema era o futuro do Mercosul. O diplomata fez a comparação tradicional com a União Européia, lamentando que o bloco do Cone Sul não tenha mecanismos supranacionais para a resolução de conflitos. Suas observações me lembraram os debates que tive no governo federal, em particular com os colegas do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e da recém-criada área internacional do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas.
O Mercosul não foi criado para ter uma estrutura institucional semelhante à da União Européia, porque isso não interessa ao Brasil. O país desfruta de um peso econômico na América do Sul muito maior do que as potências do Velho Mundo – Alemanha, França, Reino Unido - têm na Europa. O receio histórico da política externa brasileira é a formação de uma coalizão de vizinhos que possa vetar suas posições. Por isso o Mercosul funciona por meio de decisões baseadas em consensos e não em votos de maioria ou regras supranacionais. Não há qualquer indício de que esse mecanismo seja alterado no curto ou médio prazo.
Segundo ponto: quando o Mercosul foi criado, há quase 20 anos, o mundo era muito diferente. O Brasil enfrentava a crise da dívida e a ameaça da hiperinflação. A criação de um bloco regional foi uma solução de compromisso entre as correntes liberais e nacionalistas da elite política, que enxergavam a Tarifa Externa Comum (TEC) do processo de integração como um meio termo entre a abertura ao mercado internacional e o protecionismo à indústria brasileira. Com valor médio de de 11,52%, ela é elevada para os padrões da OMC.
De lá para cá o país se integrou melhor à economia global, controlou o aumento de preços e assinou acordos de livre comércio com toda a América do Sul, além de um ensaio com Israel e tratados de preferências comerciais com países da África austral e com a Índia. Será que ainda interessa para o Brasil conduzir negociações externas sob o fardo da TEC e da necessidade de posições comuns com Argentina, Uruguai, Paraguai e quiçá Venezuela? Não seria melhor mecanismos mais flexíveis? É uma questão em aberto.
Outro fator importante é a mudança no equilíbrio de poder dentro da América do Sul. Em linhas gerais, a ascensão de potências médias como Venezuela, Colômbia e, em anos recentes, o Peru. O Mercosul ficou pequeno para tratar de diversas questões importantes para a região, em particular as crises de segurança da região andina. Nesse sentido, a União das Nações Sul-Americanas é um fórum mais relevante. O discurso oficial brasileiro jura de pé juntos que ela só se desenvolverá a partir de um Mercosul forte, mas acho que ninguém acredita muito nisso na chancelaria...
O embaixador argentino mencionou em sua palestra o risco de uma corrida armamentista na região e lembrou que seu país não é mais visto como uma ameça para o Brasil, destacando que as preocupações brasileiras agora se concentram na Amazônia. Tem razão, mas esqueceu de mencionar o Atlântico Sul e os receios com energia e cidadãos expatriados no Paraguai e na Bolívia. Ironicamente, o projeto de desenvolvimento do submarino nuclear foi muito influenciado pelo fiasco da Marinha argentina na Guerra das Malvinas, quando a força naval ficou praticamente paralisada pela ação de embarcações britânicas desse tipo.
Dito de outro modo, muitas decisões importantes da política externa e de defesa do Brasil nada tem a ver com o Mercosul e dizem respeito ao novo status internacional do país no resto da América do Sul e nos fóruns globais. É hora de um debate sobre o novo papel do bloco na diplomacia brasileira.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Uma luz no fim do túnel rubro-negro? A conferir...

Por Murillo Victorazzo
Foi postado aqui no blog algumas semanas atrás um artigo no qual se ressaltava a angústia do torcedor rubro-negro com a falta de perspectivas em relação às eleições no clube em dezembro. Zico, nosso Messias, não vem - é fato. Porém, no decorrer dos últmos dias, após sete candidaturas se inscreverem oficialmente para a disputa do pleito, pôde-se conhecer melhor a chapa formado por João Henrique Areias.
Se, por um lado, a falta de uma história ativa na Gávea possa ser um ponto contra sua candidatura, por outro, sua falta de ligações mais duradouras com os diversos grupos que dilapidaram o patrimônio do clube o ajuda a fortalecer sua campanha. No entanto, mais do que isso chama atenção em sua plataforma. Sua trajetória profissional e seus companheiros de chapa parecem, pelo menos, ser um sopro de renovação na visão de gerenciamento de um clube.
Areias é diretor-presidente da Sportlink Marketing Esportivo. Foi um dos fundadores do Clube dos 13, tendo sido seu primeiro diretor de maketing, em 1987, época que a entidade parecia mesmo vir para mudar os rumos do futebol brasileiro. Recordemos o sucesso de marketing, público e renda que foi a Copa União daquele, vencida aliás pelo próprio Flamengo (o tetracampeonato brasileiro do time). Também por meio da Sportlink, ele viabilizou o retorno do ídolo Sávio ao Flamengo em 2006.
Recentemente, Areias foi o principal responsável pelo sucesso do Fla-Basquete. Ao assumir a vice-presidência de Esportes Olímpicos, conseguiu, no seu breve período no cargo, viabilizar patrocínios que não só evitaram o término do projeto como possibilitaram a formação do excelente time de basquete masculino que conquistou o bicampeonato do Brasileiro e Liga Sul-Americana entre 2008 e este ano.
Ao seu lado, como candidato à presidência da Assembléia Geral, está Humberto Motta, ex-presidente da Associação Comercial do Rio de Janeiro, ex vice-presidente da Brascan, ex-presidente dos Correios e atualmente está na presidência da Duty Free Dufry, empresa que comanda as lojas nos aeroportos do país. Nas últimas eleições, Motta chegou a ser lançado pré-candidato a presidente pelo mesmo grupo de associados que desejava um nome de visão empresarial sério e fora do status quo das últimas décadas. Desistiu, porém, por falta de viabilidade eleitoral.
A chapa tem como candidato à presidência do Conselho de Administração Cláudio Pracownik. Atual presidente do grupo de consultoria financeira Ágora, Cláudio teve breve passagem na vice-presidência de Marketing durante a curta gestão de Hélio Ferraz.
Colocar a mão no fogo por alguém é sempre perigoso; que dirá por um nome que não teve, até hoje, maior visibilidade pública. Dois meses de campanha, até dia 7 de dezembro, ademais, ajudarão a ter uma noção melhor sobre como seria João Henrique Areias presidente do clube mais popular do país - com seus gigantescos potencial e passivo.
É justo lembrar também que, no quesito renovação e respeitabilidade, há também a chapa de Pedro Ferrer, o Pedrinho do Basquete, atleta por décadas do esporte no clube, com 50 anos de Flamengo - como sócio, atleta e torcedor. No entanto, a chapa Areias, à primeira vista, parece ter maior capacidade de unir ética com know how em gestão profissional e marketing esportivo. Os nomes que a nação rubro-negra não quer, todos sabemos. A conferir qual ela merece e qual os sócios desejarão...




sábado, 3 de outubro de 2009

RIO 2016 - Cidade Maravilhosa e Olímpica


A minha praia, agora, é uma praia olímpica. Rio, nós merecemos.
Amo muito tudo isso!