Quis o destino que, depois de passar por vários clubes sem se firmar, o menino na foto entrasse para a história do seu time de coração. Longe de ser um Leandro, um C.A.Torres ou um Jorginho, sua habilidade com os pés ajudou-o a conquistar um título brasileiro (2009), duas Copas do Brasil (2006/13) e cinco estaduais (07/08/09/11/14).
Mas mais do que isso, ganhou o coração da torcida, mesmo nos momentos em que tecnicamente esteve mal, pelos dez anos de dedicação e profissionalismo, marca raríssima no volúvel futebol atual. Gente boa, discreto, tornou seu estranho cabelo moicano moda entre os pequenos flamenguistas.
Décadas atrás, entrava ao lado do ídolo-maior de seu time no gramado do Maracanã, hoje receberá dele (coincidentemente aniversariante de ontem), no mesmo estádio, em nome de 40 milhões de apaixonados, os agradecimentos por honrar o manto do Mais Querido do Brasil por tanto tempo - muitos dos quais como capitão.
São estes destinos cruzados que, apesar de tudo, ainda me fazem adorar o futebol e amar o meu time. Porque o fã aprendeu com o Rei: vestir o vermelho e preto e tê-lo em seu sangue é privilégio para poucos; ser ídolo da maior torcida do país é para agradecer todo dia a Deus. Valeu, Léo! A Nação Rubro-Negra te agradece!
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