terça-feira, 2 de junho de 2015

Às vezes, o futebol cansa

Por Murillo Victorazzo

Quem bancou Anderson Pico no lugar do pouco menos medíocre João Paulo? Quem avalizou a chegada do inútil Pará, quando estimulava a ida de Léo Moura? Quem pediu Bressan? Quem estava há quase um ano no comando e, sem perder ninguém de impacto ( e com a aquisição de Cirino), conseguiu regredir o padrão tático e técnico de um time limitado mas "menos pior" do que o visto em campo - até no bizarro Carioquinha?

Aquele que, desde a pré-temporada, planejando o ano junto com a diretoria, se dizia satisfeito com o "projeto" deles; garantia que esse mesmo time era capaz de chegar à Libertadores; mas, demitido, saiu sem fazer autocrítica alguma. Preferiu apenas atacar, afirmando que seus ex-chefes nada sabiam de futebol (não que isto aparentemente não seja verdade). Um treinador que há anos nada ganha de relevo, nem mesmo deixa sua marca de forma positiva em clube algum. Vive do seu passado glorioso. 

Como "castigo", não demorou para ser contratado pelo bicampeão brasileiro, dono de um elenco superior ao do ex-time, contra o qual, ironicamente, estreará. Para o técnico responsável pelas duas taças, demitido por uma eliminação na Libertadores e um início ruim no Brasileirão, em meio à reformulação do grupo de jogadores, sobraram apenas lágrimas na despedida. Às vezes, o futebol me cansa.

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