Secretário municipal e presidente de estatal na década de 80, João Dória tornou-se candidato a prefeito ano passado por um dos maiores partidos do país. Foi escolhido em prévias graças a força de Geraldo Alckimin, governador do estado, que jogou pesado com a máquina pública a seu favor. Usa do marketing sabiamente para sedimentar sua imagem e pautar ações e discursos.
Em nove meses como prefeito, não para de viajar pelo país ensaiando candidatura a cargos maiores já ano que vem. Não confirma, mas não nega a intenção. Teria assim que renunciar mais da metade do mandato municipal, filme visto e repudiado pelos paulistanos com José Serra.
Bom ou mau prefeito, concorde-se ou não com sua visão de mundo, já passou da hora de Dória parar com a hipocrisia de dizer que não é político. Sempre foi, e deveria saber - e difundir - que isto não é necessariamente um defeito.
Faria bem para a democracia - até porque governante bom não pode ser somente "gestor", principalmente o presidente da República. Poder público não é empresa privada.
Dória é tão político que usa da retórica antipolítica na moda para ganhar voto.
Bom ou mau prefeito, concorde-se ou não com sua visão de mundo, já passou da hora de Dória parar com a hipocrisia de dizer que não é político. Sempre foi, e deveria saber - e difundir - que isto não é necessariamente um defeito.
Faria bem para a democracia - até porque governante bom não pode ser somente "gestor", principalmente o presidente da República. Poder público não é empresa privada.
Dória é tão político que usa da retórica antipolítica na moda para ganhar voto.
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