Por Murillo Victorazzo
Economista, banqueiro, ex-diretor do Banco Central e ex-ministro da Fazenda do Peru, além de dirigente do Banco Mundial, Pedro Pablo Kuczynski, conhecido como PPK, lançou-se candidato a presidente de seu país com a imagem de "moderno", de viés mais "técnico", diferente dos políticos tradicionais do país.
Nem completou um ano de mandato, para evitar a aprovação de seu impeachment, semana passada, diante das acusações de recebimento de propina da Odebrecht, negociou com os partidários de Alberto Fujimori um indulto "humanitário" ao ditador, condenado a 25 anos de prisão por corrupção e crimes contra a humanidade como assassinatos, sequestros e esterilização forçada.
Tanto aqui como lá fora, os exemplos, no passado e no presente, de "novos", de "gestores não políticos", que logo se revelam um embuste não acabam. Mas ainda tem gente que cai na esparrela de que perfil assim é garantia de ética e competência.
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