Por Murillo Victorazzo
Frases assim podem soar como clichês, mas, gostem ou não os falsos intelectuais, os radicalóides, os demagogos, os mal intencionados e os que, para o azar deles, odeiam ser o que são - brasileiros -, são a pura verdade. E nelas não há lado negativo algum. O discurso preconceituoso sobre "o ópio do povo", se algum dia fez sentido, hoje passa longe da realidade.
"Nós ´vivemos` o futebol; os outros apenas o jogam". "Descobri o cretino fundamental no futebol. Ele é aquele que não tem orgulho do seu país ter ganho tantas honrarias no futebol. Tem brasileiro apenas escrito em seu passaporte. Em todo lugar tem esse tipo de pessoa". Ninguém melhor que Nélson Rodrigues soube expressar a ligação do brasileiro com nosso esporte mais popular e ridicularizar os que, remando contra a maré, achavam ser mais "antenado".
Ele sabia que se orgulhar da seleção não é achar que futebol é a coisa mais importante do mundo, muito menos ignorar as mazelas sociais e políticas do país. Pobre daqueles que veem o mundo como um jogo de soma zero: aqueles que precisam desprezar e condenar o secundário para se achar mais cidadão nas preocupações com o fundamental; que acham que festejar o banal é ignorar o essencial. Tudo tem seu tempo.
"Nós ´vivemos` o futebol; os outros apenas o jogam". "Descobri o cretino fundamental no futebol. Ele é aquele que não tem orgulho do seu país ter ganho tantas honrarias no futebol. Tem brasileiro apenas escrito em seu passaporte. Em todo lugar tem esse tipo de pessoa". Ninguém melhor que Nélson Rodrigues soube expressar a ligação do brasileiro com nosso esporte mais popular e ridicularizar os que, remando contra a maré, achavam ser mais "antenado".
Ele sabia que se orgulhar da seleção não é achar que futebol é a coisa mais importante do mundo, muito menos ignorar as mazelas sociais e políticas do país. Pobre daqueles que veem o mundo como um jogo de soma zero: aqueles que precisam desprezar e condenar o secundário para se achar mais cidadão nas preocupações com o fundamental; que acham que festejar o banal é ignorar o essencial. Tudo tem seu tempo.
Podem me chamar de tudo, menos de "alienado", e justamente por isto garanto: futebol e política - DUAS DAS MINHAS GRANDES PAIXÕES - não se misturam. Os que tentaram misturar, pelo menos nos regimes democráticos, sempre fracassaram.
Indignações quanto a promessas não cumpridas, corrupção e obras atrasadas a gente deposita na urna. Protestos, todos temos o direito de fazer; nunca os pautarei. Mas boicotar ou impedir outros de participar de uma festa, de um megaevento esportivo de tamanha repercussão internacional, é bem diferente.
Pelas ruas já cheias de turistas e bandeiras do Brasil em número cada vez maior nas janelas e nos carros, arrisco dizer: turma do "não vai ter Copa", vocês perderam. Camisa e bandeira já a postos. Ansiedade e emoção aumentando. Rumo ao Hexa, Brasil!!!! Paulistada, a abertura é com vocês. Na final, deixa conosco. O Maraca garante!
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