segunda-feira, 22 de junho de 2020

Pobre Rio. Toma que o filho é seu, capitão!

Por Murillo Victorazzo

Há coisas que não precisariam ser explicadas, mas acabamos tendo que fazê-lo, diante de tantos alinhamentos cegos a político e cérebros binários: criticar a atuação do governo Witzel (incompetência e ladroagem) na construção de hospitais de campanha não significa concordar com o negacionismo, o "pilatismo", os absurdos defendidos, estimulados e praticados por Bolsonaro nessa pandemia, 

Agora que, por ambições pessoais, os dois tornaram-se inimigos figadais, e a ordem unida é atacá-lo, tornou-se conveniente o bolsonarismo fingir indignação com o governador. Mas o pouco do que viera a público, em 2018, sobre o desconhecido candidato e suas relações já sinalizava o embuste, até por ser notório que aventureiros megalomaníacos como ele não costumam ter pudores na escolha dos meios para atingir seus fins. Não quiseram ver, o capitão e seu ilibado filho haviam mandado votar no juiz fuzileiro que achava divertido "mirar na cabecinha". 

O corona vírus apenas desnudou a óbvia falácia da "nova política", para desespero do carioca, que ainda conta com o "hour concours" Crivella - aliado do mito e “coincidentemente” poupado de ataques -, mais perdido do que bêbado em fim de festa, querendo outros quatro anos na Prefeitura.

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