Por Murillo Victorazzo
Renan Calheiros, reeleito pela terceira vez presidente do Senado, foi, em 1989, um dos principais articuladores da candidatura do mesmo Collor à Presidência do país. Embora deputado federal, até então era um relativamente desconhecido político regional. Com o amigo eleito (depois romperiam), tornou-se líder de seu governo na Câmara. No governo FHC, pasmem, chegou a ser ministro da Justiça.
Collor, o capo-mor, após ser, em 1992, merecidamente defenestrado do Planalto, hoje é senador reeleito por Alagoas, um dos principais aliados do governo petista no Congresso.
Às vezes, parece que a política brasileira anda em círculos, no pior sentido da expressão, com novos atores (ou partidos), de tempos em tempos, integrando - e aprimorando com louvor - o enredo da mesma triste novela.
E eu que pensei, quando estudante, que, ao ir para as ruas pedir e comemorar o impeachment de um ladrão hipócrita, sem pudor algum (e de personalidade agressiva), um ciclo pernicioso ali se encerrava, levando juntos seus integrantes e seu "modus operandis"...
E eu que pensei, quando estudante, que, ao ir para as ruas pedir e comemorar o impeachment de um ladrão hipócrita, sem pudor algum (e de personalidade agressiva), um ciclo pernicioso ali se encerrava, levando juntos seus integrantes e seu "modus operandis"...
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