sábado, 21 de abril de 2018

Júlio César e Flamengo: um eterno caso de amor correspondido

Por Murillo Victorazzo

Um time insosso, que acumula fracassos e frustrações há mais de um ano - a mais recente na última quarta-feira, leva mais de 50 mil pessoas ao Maracanã em um jogo contra o medíocre América-MG. Por quê?

Simples: a Nação Rubro-Negra ama quem a ama, quem a respeita e principalmente quem sabe ou soube traduzir essas palavras principalmente em campo - nos bons e maus momentos - mas fora também: o cara largou a mulher em Lisboa pra jogar contra Boa Vista em Bacaxá, num Carioquinha, só para encerrar a carreira no seu time de coração!

Pouco importa o que ele fez com a camisa do Brasil - ele poderia ter tido culpa nos sete gols da Alemanha. Nada importa o que torcedores dos outros times pensam dele. Pouco importa seus títulos europeu e mundial pela Inter de Milão em 2010, quando foi eleito o melhor goleiro do mundo, ainda que dê orgulho uma "cria da Gávea" lá fazer sucesso. Importa é sua história no clube de maior torcida do país mais vitorioso do mundo no futebol e sua relação de apaixonada reverência recíproca com ela.

O choro do sempre discreto Juan pela despedida de seu amigo desde as categorias de base resume tudo. É muito flamenguismo raiz, legítimo, sincero, numa cena só. Valeu, Julio César!!!! Valeu muito!

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