sexta-feira, 10 de julho de 2009

Dois anos do RIO 2007...Inesquecível!

Certamente ser repórter do site oficial dos Jogos Pan-Americanos RIO 2007 foi a experiência mais empolgante e marcante que tive no jornalismo esportivo. Ver de perto um evento histórico na minha cidade, conhecer outros amigos jornalistas, brasileiros e estrangeiros, sentir a adrenalina que era o corre-corre de cobrir um evento aqui, pegar o ônibus reservado para a imprensa e ir para outro local na cidade atrás de matéria, com um lap-top na mão...Tudo deixou um gosto de quero mais. Como integrante da imprensa do Comitê Organizador dos Jogos (CO-Rio), tinha que ser jornalista "chapa branca", mas, sem dúvida, foi o único - e mínimo - senão. (foto: O Globo on line)
Os Jogos foram abertos dia 13 de julho, no Maracanã. Boa parte da equipe do site http://www.rio2007.org.br/, porém, começou a trabalhar um mês antes. Eu iniciei uma semana antes. Segunda-feira, dia 9 de julho, já estava no Centro de Imprensa do RioCentro. Para relembrar, a primeira matéria que fiz, naquele dia:

Brasil quer aproveitar RIO 2007 para divulgar o badminton no país
Por Murillo Victorazzo
Os XV Jogos Pan-Americanos Rio 2007 serão a grande chance para o badminton brasileiro passar a ser mais conhecido no país. Conscientes das dificudades que terão nos Jogos, os treinadores das equipes masculina e feminina, Luis de França e Vera Mastrascusa, reconhecem que as grandes favoritas a medalhas são os Estados Unidos e oCanadá. E que Peru e Guatemala têm também boas chances de subirem ao pódio.

Nada, porém, que faça eles e seus oitos atletas - quatro homens e quatro mulheres - desanimarem. Todos garantem que será um incentivo e um privilégio inédito contar com uma torcida tão grande a seu favor e participar de um evento de alto nível. "A estrutura é de nível de campeonato mundial", elogia o atleta Paulo Scala, com a experiência de campeonatos mundiais e europeus disputados pela seleção da Suíça.

Filho de uma suíça e de um austríaco, ele morou cinco anos naquele país. Voltou ao Brasil para ser campeão brasileiro em 2003, 2005 e 2006. É atualmente o número um do ranking brasileiro. "Independente da torcida, só podemos pensar no jogo. Mas ter a torcida a nosso favor e nessa dimensão será uma coisa única", afirma. Seu companheiro de equipe Guilherme Kumasaka é outro que não nega o entusiasmo de participar dos Jogos. "Só na hora que vou saber o que sentirei, como será ter essa energia toda conosco. Nunca tive a experiência de um ginásio cheio a favor", conta.

Para Gilberto Nogueira, chefe da equipe brasileira, a repercussão dos Jogos no Brasil, por ser ele a sede do evento, será fundamental para divulgação do badminton no país. "Temos que aproveitar essa chance única. A imprensa tem muita força. Já será uma conquista termos dois minutos na televisão. Prefiro até que continuem chamando a peteca de volante, que é o nome oficial, para popularizar o esporte", brinca.

Ele ressalta que o esporte chegou ao Brasil em 1984 apenas. "A Confederação Brasileira foi criada somente em 1993", frisa. Paulo e Guilherme, assim como os demais seis jogadores, são atletas amadores. Paulo trabalha na Câmara de Comércio Brasil-Suiça, e Guilherme é arquiteto.

Segundo Luis de França, um dos motivos da equipe brasileira não ser favorita é o estágio de profissionalismo das demais seleções. "Das equipes médias e grandes, a brasileira é a única amadora. De qualquer modo, vamos joar para ganhar. Não há adversário imbatível", garante o treinador.

Sônia também reconhece que suas atletas estão em um nível abaixo das favoritas. "Estados Unidos e Canadá estão bem a frente dos outros. No feminino, ainda mais. As canadenses são muito fortes e experientes. Nas simples, as peruanas podem surpreender", afirma. Sobre até onde o Brasil pode ir, ela é enfática: "Vai depender do sorteio. Se cruzarmos logo com Canadá e EUA, fica difícil. Se não, podemos ter chances".

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